No final do mês passado, uma equipa de investigadores da Universidade de Kyoto conseguiu transformar as células da pele em algo muito semelhante a células estaminais embrionárias, com a óbvia vantagem de não ser necessário recorrer a embriões.
Desta vez, um grupo de cientistas norte-americanos reclama ter usado estas células pluripotentes em ratinhos para o tratamento da anemia falciforme. O artigo publicado hoje na revista Science conta os passos até ao promissor resultado final ainda que seja a própria equipa a apelar a um entusiasmo cauteloso. Segundo adiantam no relato da pesquisa, as células estaminais foram conseguidas após a recolha de células da pele das caudas de ratinhos doentes. Logo após a colheita foram inseridos quatro genes que reprogramam as células para que estas se transformem em células pluripotentes. Foi preciso depois substituir o gene “culpado” pela anemia falciforme por um a funcionar normalmente. Os resultados foram animadores com as células estaminais saudáveis que foram transferidas a produzir células sanguíneas normais.
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